Ambas as partes continuam a dar prioridade à procura de vantagens militares.
«A situação de segurança e humanitária no Sudão do Sul vai continuar a deteriorar-se até que as partes se envolvam plenamente em conversações políticas, respeitem a cessação das hostilidades e permitam a liberdade de movimento para as Nações Unidas e os seus parceiros», sublinhou o subsecretário-geral para as Operações de Manutenção da Paz, Hervé Ladsous, perante o Conselho de Segurança da ONU, na terça-feira, 18 de março.
«Ambas as partes continuam a dar prioridade à procura de vantagens militares às conversações para uma solução política global. A crise já afetou a segurança da região. Quanto mais tempo passa, mais crescem as hipóteses de uma maior intervenção regional».
A Missão da ONU no Sudão do Sul (UNMISS) relatou confrontos entre forças governamentais e tropas da oposição na cidade de Malakal, no estado do Alto Nilo. Dois tanques explodiram a cerca de 200 metros do campo da Missão, na noite de segunda-feira, 17 de março, atingindo um dos civis refugiados no local. Armas de fogo de artilharia e explosões esporádicas também foram ouvidas ontem, não muito longe do complexo.
Fonte: Fátima Missionária
