UNESCO e parceiros lançam materiais pedagógicos sobre história e cultura africana e afro-brasileira

sexta-feira, março 21, 2014

Imagem: reprodução da capa da obra ‘História e cultura africana e afro-brasileira na educação infantil’

Imagem: reprodução da capa da obra ‘História e cultura africana e afro-brasileira na educação infantil’

No âmbito do Programa “Brasil-África: Histórias Cruzadas”, criado em resposta à promulgação da lei n° 10.639 de 2003, que determina a inclusão de conteúdos sobre a história da cultura afro-brasileira e africana na educação básica nos sistemas de ensino no Brasil, foram lançados nesta sexta-feira (21) dois materiais pedagógicos que tratam do tema.

São eles: a “Síntese da coleção História Geral da África” e o livro “História e cultura africana e afro-brasileira na educação infantil”. Também foi lançada a 2ª Edição do Prêmio Curta Histórias. (clique nos respectivos títulos para mais informações sobre cada um dos lançamentos)

Os lançamentos aconteceram durante o evento “Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial: o Papel da Educação”, que ocorreu no Ministério da Educação, em Brasília. A promoção é da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação (MEC/SECADI) e a UNESCO no Brasil.

O ponto de partida das duas publicações é a Coleção História Geral da África da UNESCO, traduzida para o português em 2010, em uma parceria com o Ministério da Educação, também, como parte do Programa Brasil-África.

O Programa “Brasil-África: Histórias Cruzadas” é desenvolvido por meio de parceria entre a UNESCO no Brasil, o Ministério da Educação e a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), como forma de reconhecer a influência da história e da cultura africana na sociedade brasileira.

Seu principal objetivo é dar visibilidade e reconhecimento à intersecção das histórias africana e brasileira, transformando e valorizando positivamente as relações entre os diferentes grupos étnico-raciais que constituem o Brasil.

Para o representante da UNESCO no Brasil, “a produção de materiais pedagógicos sobre história e cultura africana e afro-brasileira propiciará subsídios para a transformação da prática de docentes da educação básica e contribuirá, consequentemente, para o desenvolvimento do país”.

A UNESCO destacou que o Brasil, por meio das ações realizadas em parceria com a ONU, tem sido protagonista na construção da agenda da Década Internacional de Afrodescendentes, criada por resolução da Assembleia Geral da ONU no dia 23 de dezembro último e cujo tema é ‘Afrodescendentes: reconhecimento, justiça e desenvolvimento’.

A Década será celebrada de 2015 a 2024 com o objetivo de reforçar o combate ao preconceito, à intolerância, à xenofobia e ao racismo.

Publicações

A Síntese da Coleção História Geral da África está publicada em dois volumes e pretende fornecer subsídios para pesquisadores e estudantes, bem como para a prática pedagógica de professores responsáveis pela educação básica, com o objetivo de ampliar seus conhecimentos em relação à história e a cultura africana.

O volume 1, dividido em quatro capítulos, contém, de forma criteriosa, o resumo dos temas publicados nos quatro primeiros volumes da edição completa da coleção HGA, abordando os períodos desde a pré-história até o século XVI.

O volume 2 aborda os temas tratados nos quatro últimos volumes da edição completa da coleção, abrangendo desde o século XVI até o século XX.

O livro História e Cultura Africana e Afro-brasileira na Educação Infantil é uma ferramenta que disponibiliza, tanto para os professores responsáveis e compromissados com a educação da primeira infância quanto para os interessados de modo geral em uma educação e em um país justo e igualitário, conteúdos sólidos para a formação e o conhecimento sobre a riqueza, as diferenças e a diversidade da história e da cultura africanas e suas influências na história e na cultura do povo brasileiro, em especial, da população afro-brasileira.

Por meio dos projetos pedagógicos presentes na publicação, os(as) professores(as), a comunidade e os demais profissionais envolvidos com a história, a vida e a educação das crianças, poderão elaborar atividades e desenvolver práticas pedagógicas promotoras da igualdade étnico-racial.

Fonte: ONU


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