Fotos retratam o cotidiano de sofrimento vivido por refugiados sírios nas fronteiras do país

segunda-feira, abril 7, 2014

refugiado sírio

Um menino faminto espera uma das refeições entregues por ativistas e ongs que lutam contra fome. Foto: Lynsey Addario / lynseyaddario.com

Com uma guerra civil que já dura três anos, o número de refugiados sírios continua crescendo. Segundo informações divulgadas pela ONU na quinta-feira (3) cerca de um milhão de sírios estão nas fronteiras com o Líbano. Mas o país não é o único, pois a Jordânia também é o destino de muitos que fogem da guerra.

A fotógrafa americana Lynsey Addario foi conhecer o dia a dia dos refugiados sírios nas fronteiras do país. As imagens mostram a busca por alimentos e as condições precárias nas quais vivem adultos e crianças.

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Milhares de refugiados lutam por roupas e outros itens que são distribuídos por ativistas e alguns governos. No acampamento Kawrkos, no norte do Iraque, chegaram mais 30 mil novos refugiados fugindo dos ataques nas fronteiras do país.

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Os refugiados passam dias em longas caminhadas até encontrarem um lugar que consideram seguro para seus filhos. Segundo o canal britânico BBC, cerca de 9,5 milhões de pessoas deixaram suas casas na Síria desde que o conflito começou.

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A ajuda para transportar os refugiados quase não existe. Alguns ficam no meio do caminho por cansaço, fome e sede. Segundo a ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados) entre três e quatro mil refugiados cruzam as fronteiras da Síria com outros países diariamente.

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Algumas famílias que se abrigaram no Líbano tem que pagar pelo direito de armar uma barraca no local. Para os donos da terra, o preço de cerca de R$74 é justo, mas é pesado para as famílias que não conseguem emprego e estão vulneráveis.

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Adultos e crianças vivem em meio a lama e esgoto. As tendas que hoje servem de moradia foram originalmente criadas para os trabalhadores sazonais, na fronteira da Síria com o Líbano.

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Segundo Lynsey, algumas crianças frequentam escolas de pequeno porte porque suas famílias têm medo de enviá-las para longe de casa. Os alunos aprendem com um aluno de medicina que mora no local. Algumas aldeias na Síria tentam se reerguer e retomar a aparência da normalidade, mesmo em meio à guerra.

Veja o álbum

Fonte: R7


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