Vagas de refugiados no Curdistão carecem de ajuda humanitária

sábado, abril 19, 2014

As populações curdas vivendo nas regiões fronteiriças entre a Turquia, o Iraque e a Síria “necessitam de ajuda humanitária urgente”, apelou a eurodeputada Alda Sousa durante um debate realizado no Parlamento Europeu.

Campo de refugiados de Babunnur, em Aleppo. Foto IHH/Flickr

Campo de refugiados de Babunnur, em Aleppo. Foto IHH/Flickr

A eleita do Bloco de Esquerda, integrada no GUE/NGL, lembrou que as indispensáveis medidas de auxílio devem igualmente ter em conta milhão e meio de refugiados palestinianos que viviam na Síria e foram novamente transferidos para países vizinhos, neste caso o Líbano.

A situação de guerra civil que se prolonga na Síria, acompanhada pela instabilidade crescente no Iraque e o envolvimento directo da Turquia nos dois conflitos tornou várias comunidades especialmente vulneráveis em território sírio.

O eurodeputado alemão Jurgen Klute, igualmente do GUE/NGL, afirmou durante o debate que no Curdistão sírio a violência se repercute em comunidades “que criaram uma estrutura democrática básica” e que, “por causa disso, é procurada por muitos refugiados”. No entanto, acrescentou, “a zona continua isolada e sem acesso a qualquer ajuda humanitária”.

Klute declarou que é necessário “quebrar o isolamento desta região, situada na fronteira com a Turquia, de modo a que a ajuda possa chegar” e, por isso, apelou “ao governo turco para que abra as fronteiras à ajuda humanitária”.

Fonte: Esquerda.Net


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