Acolhimento e dignidade para os refugiados

quarta-feira, junho 18, 2014

Na audiência geral novo apelo do Papa por quantos são obrigados a fugir do próprio país

Vatican PopeNovo apelo do Papa Francisco por quantos são obrigados a deixar a própria terra para fugir dos conflitos e das perseguições. Recordando que a 20 de Junho se celebra o dia mundial do refugiado, o Pontífice – no final das saudações dirigidas aos grupos presentes na praça de São Pedro para a audiência geral de quarta-feira, 18 de Junho – exortou as pessoas e as instituições a agir para garantir acolhimento e dignidade» a quantos fogem da pátria em busca de esperança.

Pensemos que Jesus foi um refugiado, teve que fugir para salvar a vida, disse antes de convidar os fiéis a elevar uma prece a Nossa Senhora, «que conhece os sofrimentos dos refugiados, pedindo-lhe para permanecer próxima destes irmãos e irmãs.

Precedentemente o bispo de Roma, concluídas as catequeses dedicadas aos dons do Espírito Santo, deu início a um ciclo de reflexões dedicadas à Igreja. Observou – quase como um filho que fala da própria mãe, da sua família. Porque a Igreja, explicou, não é uma instituição finalizada a si mesma nem uma associação particular, uma Ong, mas é uma realidade muito mais ampla, que se abre a toda a humanidade. É um povo que se põe a caminho desde quando Deus escolheu Abraão, batendo à porta e pedindo-lhe para partir rumo a outra terra. Assim Deus forma um povo com quantos escutam a sua palavra e se põem a caminho, confiando nele.

Nesta experiência, observou o Pontífice, Deus precede-nos e espera-nos sempre. De facto, ele ama em primeiro lugar, convidando o homem a entregar-se ao seu amor e a escutar a sua chamada. Isto não significa, acrescentou, que não há traições e pecados que mancham o caminho do povo ao longo de toda a história da salvação. Contudo, Deus não se cansa, tem paciência, muita paciência, e no tempo continua a educar e a formar o seu povo, como um pai com o próprio filho. E quando nos reconhecemos pecadores, enche-nos com a sua misericórdia e o seu amor e perdoa-nos sempre.

Portanto, ser Igreja é sentir-se nas mãos de Deus, que é pai e ama-nos, acaricia-nos, espera-nos, faz-nos sentir a sua ternura, à qual os cristãos – concluiu o Papa – são chamados a corresponder tornando-se pessoas que bendizem, que sabem agradecer.

Fonte: L’Osservatore Romano


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