Angelina Jolie, enviada especial do ACNUR, pede o fim do estupro como arma de guerra

quinta-feira, junho 12, 2014

Atriz registra a história dos refugiados que acabaram de fugir da guerra na Síria para a Jordânia. ACNUR/ Laban-Mattei.

Atriz registra a história dos refugiados que acabaram de fugir da guerra na Síria para a Jordânia. ACNUR/ Laban-Mattei.

A enviada especial da agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), Angelina Jolie, pediu nesta terça-feira (10), na Conferência Global para o Fim da Violência Sexual em Conflitos realizada em Londres (Reino Unido), o fim da violência sexual como “uma arma de guerra apontada para os civis” com o intuito de “torturar e humilhar pessoas inocentes, às vezes crianças muito novas”.

“É um mito que o estupro seja uma parte inevitável do conflito”, afirmou Jolie, que explicou que por muito tempo o tema foi considerado um tabu, o que permitiu que os perpetradores desses crimes não fossem punidos pelos seus atos. Ela convocou um esforço concertado global para terminar com a cultura da impunidade e impor a justiça, sem nenhuma exceção, para esse crime.

A atriz apelou ao comprometimento político e da sociedade civil, enfatizando a necessidade de “enviar uma mensagem global que explique que não é nenhuma vergonha ser sobrevivente de violência sexual, a vergonha deve residir no agressor”.

Além de pedir justiça para os autores desses atos violentos, Jolie sublinhou a necessidade de financiar a proteção apropriada das pessoas vulneráveis, atuar nos países mais afetados e treinar os exércitos, forças de paz e policiais sobre a prevenção de violência sexual no conflito.

Fonte: ONU


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