Uma visão de conjunto para não se esquecer dos refugiados

quinta-feira, junho 19, 2014

rmgO Dia Mundial do Refugiado que se celebra em 20 de junho não é uma simples data para lembrar. Toca uma das realidades mais críticas da humanidade hoje. Segundo os dados das Nações Unidas “há hoje mais de 22 000 000 (22 milhões!) de refugiados em todo o mundo. Em sua maioria, mulheres e crianças: tiveram de fugir dos seus países por causa da intolerância e da violência”.

Como responde a Congregação salesiana a esta situação?

É ela uma realidade que faz parte da missão da Congregação desde o seu início: Dom Bosco deu particular atenção exatamente aos pequenos migrantes provenientes de fora de Turim. Não só os acolhia e educava. Buscava-os pelas ruas e até pelos andaimes dos edifícios em construção.

Em 2014, a celebração do Dia Mundial do Refugiado vê a Congregação salesiana e os seus colaboradores trabalhando de modo significativo entre os migrantes e os refugiados em muitos países. Sobretudo no terceiro mundo. A ONU considera essencial hoje “a proteção dos refugiados, o apoio para recomeçar suas vidas e para que possam voltar a seus países de origem, o acompanhamento para que se integrem nos países em que foram acolhidos”. Exemplos de tais atuações específicas nesses setores são:

- na área da proteção aos refugiados, Kakuma, no Quênia, é emblematica; a Congregação Salesiana é a única instituição que se encontra “dentro” desse campo: acompanha os refugiados, oferecendo-lhes assistência medica, educação e promoção social, sobretudo entre os jovens: ali surgem uma Paróquia, uma Escola, um oratório festivo;

- na ‘busca de soluções duráveis para que os refugiados possam recomeçar a vida em ambiente normal, estão empenhadas as Procuradorias Missionárias e os Voluntários que junto com os Salesianos trabalham para juntar os jovens a suas famílias, obrigadas a migrar, recuperando-os de situações extremas de exclusão social, reduzidos como ficam à escravidão; assim, entre as várias iniciativas, na Índia, em Nova Délhi, assinalam-se os “clubes juvenis”, que se empenham por resgatar os jovens das desumanas condições de trabalho, mediante a formação ao trabalho, mediante uma sadia diversão. Além disso, os Salesianos acolhem famílias de refugiados que fogem da violência na Síria, em Bangui (República Centro-Africana) e em muitos outros Países do mundo.

Emigrar e integrar-se em outro país, nas suas diferentes realidades sociais é algo difícil para os refugiados. Os Salesianos, na Itália, Alemanha, Áustria e Espanha – entre outros – trabalham nessa finalidade através de multíplices iniciativas promovidas nas estruturas e ambientes educativos nomais e em outros, novos, criados especificamente para esses serviços.

Há ainda outras – muitas – iniciativas não mencionadas e que os Salesianos levam para a frente em todo o mundo em favor de uma população realmente… vulnerável e que, por causa das guerras e de tantas outras inacreditáveis contrastantes conjunturas, continua a se avolumar. Segundo uma Procuradoria Missionária Salesiana – a de Madri – esta população de refugiados beneficiada pelos Salesianos no mundo chega a mais de 400.000 pessoas.

Fonte: ANS


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