Com o aumento do número de crianças desacompanhadas cruzando a fronteira sudoeste com os Estados Unidos, muito tem sido escrito sobre a quantidade de crianças vindo de Honduras, Guatemala e El Salvador. O número de apreensões de crianças mexicanas é maior do que das vindas desses três países, mas muitas delas são pegas múltiplas vezes, o que significa que o total de crianças do México é na verdade menor do que as das nações da América Central, diz uma pesquisa publicada no dia 4 de agosto pelo Pew Research Center.
Das mais de 11 mil apreensões de menores mexicanos desacompanhados durante este ano fiscal (de 1º de outubro a 31 de maio), apenas 2.700 crianças (24% de todas as apreensões) disseram que foram pegas pela primeira vez, de acordo com uma análise feita com dados do governo mexicano. Os outros três quartos das apreensões eram de crianças mexicanas que disseram terem sido pegas várias vezes – 15% delas pelo menos seis vezes.
Como resultado, o número de crianças mexicanas pegas é menor do que as estatísticas mostram, mas a falta de digitais pegas pelo governo mexicano dificulta estimar o número correto.
Crianças vindas da América Central não podem ser devolvidas diretamente para seus países como é o caso das mexicanas, e sim entregues ao setor de refugiados do Department of Health and Human Services para terem seus casos julgados nos EUA. Já as mexicanas, podem ser devolvidas a seus países de origem dentro de horas após serem pegas se não houver suspeitas de que possam se qualificar como refugiadas. No total, 95% dos menores mexicanos são devolvidos ao México dentro de horas.
Fonte: Gazeta Brazilian News
